Segundo o advogado Carlos Alberto Arges Junior, a resolução de conflitos é uma necessidade constante na sociedade, e o sistema judiciário muitas vezes enfrenta sobrecarga de processos, tornando as soluções mais demoradas e custosas. Nesse cenário, a mediação e a conciliação surgem como alternativas eficientes para resolver disputas de forma mais rápida, econômica e menos desgastante para as partes envolvidas.
Mas como a mediação funciona na prática? Quais são as vantagens em relação à judicialização? E de que forma os advogados podem contribuir para a cultura da mediação? Vamos explorar essas questões a seguir.
Como funciona a mediação?
A mediação é um método de resolução de conflitos no qual um terceiro imparcial, o mediador, auxilia as partes envolvidas a chegarem a um acordo. Diferente do juiz, que impõe uma decisão, o mediador busca facilitar o diálogo para que as próprias partes encontrem uma solução satisfatória para ambas. Esse processo pode ser aplicado em diversas áreas, como questões familiares, empresariais e contratuais.
Conforme evidencia o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, a conciliação segue uma lógica semelhante, mas é geralmente aplicada em conflitos de menor complexidade e com menor grau de envolvimento emocional. Nos dois casos, o objetivo é encontrar um acordo amigável, evitando a necessidade de um longo processo judicial e promovendo a pacificação social.

Quais são as vantagens da mediação em relação à judicialização?
Uma das principais vantagens da mediação é a celeridade na resolução de conflitos. Enquanto um processo judicial pode se arrastar por anos, a mediação pode resultar em um acordo em poucas sessões, o que representa economia de tempo e de recursos para ambas as partes, além de desafogar o sistema judiciário.
Outra vantagem é a preservação do relacionamento entre as partes envolvidas, enfatiza o doutor Carlos Alberto Arges Junior. No litígio judicial, há um embate entre as partes, o que pode gerar desgastes e rupturas definitivas. Já na mediação, busca-se o consenso e a cooperação, permitindo que as relações, sejam comerciais, familiares ou institucionais, sejam preservadas ou até fortalecidas.
Como os advogados podem contribuir para a cultura da mediação?
Os advogados têm um papel crucial na difusão da mediação como alternativa ao litígio. Eles podem atuar como mediadores, ajudando na condução de acordos de forma ética e imparcial, ou podem orientar seus clientes a considerar a mediação como uma primeira opção antes de recorrer à justiça. Ademais, sua experiência jurídica contribui para garantir que os acordos firmados estejam dentro da legalidade.
A conscientização sobre os benefícios da mediação também depende da atuação dos advogados. O Dr. Carlos Alberto Arges Junior explica que por meio de palestras, consultorias e práticas jurídicas, eles podem ajudar a disseminar essa cultura, mostrando que a mediação não significa abdicar dos direitos, mas sim buscar soluções mais eficientes e harmoniosas.
Em resumo, a mediação e a conciliação representam alternativas valiosas para a resolução de conflitos, proporcionando soluções mais rápidas, econômicas e menos desgastantes. Para o doutor Carlos Alberto Arges Junior, a advocacia tem um papel essencial nesse contexto, seja como mediadora, seja como incentivadora da adoção desses métodos. Investir na cultura da mediação é uma forma de tornar a justiça mais acessível e eficiente.
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