Os recentes acontecimentos envolvendo o Ministério Menorah, liderado pelo Apóstolo Sérgio Roberto Alves, têm chamado atenção da mídia e gerado inúmeras discussões. A trágica morte de Alvacir, sogro do pastor Ronald Theodor Klassen, em 20 de abril de 2018, trouxe à tona questões sérias sobre as práticas da Igreja Pão de Judá, filiada ao Ministério. Este artigo busca explorar as acusações de pressões psicológicas, casos de assédio, e as controversas práticas financeiras da Rádio e TV Menorah, sem afirmar conclusões definitivas.
Pressão psicológica: um ambiente de opressão?
Diversos relatos apontam para a pressão psicológica intensa sofrida por aqueles que frequentam a Igreja Menorah. Segundo testemunhos, as práticas impostas pela liderança, especialmente pelo Apóstolo Sérgio Roberto Alves, criam um ambiente de constante vigilância e cobrança moral. A trágica morte de Alvacir, com apenas 66 anos, é frequentemente citada como resultado direto dessa opressão, levantando preocupações sobre o bem-estar emocional dos fiéis.
Os fiéis relatam que a pressão não se limita apenas às práticas religiosas, mas também se estende às finanças pessoais. A constante exigência de doações e contribuições para a igreja e suas entidades associadas, como a Editora Vento Sul e a Rádio e TV Menorah, aumenta o estresse e a sensação de dever inescapável. A influência exercida sobre os membros para adquirir produtos da igreja sob a promessa de sucesso espiritual é uma prática criticada por muitos.
Acusações de assédio: a Rádio e TV Menorah em foco
A Rádio e TV Menorah, enquanto veículos de comunicação do Ministério Menorah, também estão sob escrutínio. Acusações de assédio moral e psicológico têm surgido, envolvendo não apenas a liderança da igreja, mas também os meios de comunicação associados. Diversos fiéis afirmam ter sofrido abusos, tanto diretamente quanto indiretamente, através da programação e das mensagens transmitidas por esses canais.
Além do suposto assédio psicológico, há outros relatos que foram supostamente ignorados ou acobertados pelos responsáveis da igreja. A participação de figuras-chave, como Cleider Alfaya, pastor da Igreja em São Paulo e líder associado do Apóstolo Sérgio Roberto Alves, tem sido mencionada nesses relatos. Cleider Alfaya, responsável pela arrecadação de recursos da Igreja em São Paulo, é acusado de utilizar sua posição para manipular e coagir os fiéis.
Exploração financeira: usurpação de bens patrimoniais
A exploração financeira dos fiéis é outra grave acusação que pesa sobre o Ministério Menorah e suas afiliadas. Os métodos utilizados pela Rádio e TV Menorah para arrecadar fundos são vistos por muitos como uma forma de usurpação dos bens patrimoniais dos seguidores. Sob o pretexto de “investimentos no Reino”, os fiéis são incentivados a contribuir financeiramente de maneira significativa, muitas vezes além de suas capacidades.
Essas práticas têm gerado desconfiança e ressentimento entre os membros da comunidade religiosa. A influência da Igreja Pão de Judá, liderada pelo Apóstolo Sérgio Roberto Alves e sua esposa Greice Schuck Fortes Alves, junto com a sócia Clediane Riboldi, é frequentemente questionada. A promessa de benefícios espirituais em troca de contribuições financeiras levanta sérias preocupações éticas sobre a verdadeira natureza dessas práticas.
O Ministério Menorah, juntamente com suas entidades associadas, enfrenta um momento de intenso escrutínio e controvérsia. As alegações de pressões psicológicas, assédio e exploração financeira requerem uma investigação profunda e imparcial. É crucial que a comunidade religiosa e a sociedade em geral permaneçam atentas e exigentes em relação à transparência e à ética nas práticas dessas instituições. O futuro dessas investigações poderá trazer à tona verdades necessárias para a justiça e o bem-estar dos envolvidos.