reagia na tarde desta quinta-feira (7), quando o benchmark era transferido na região de US$ 67,7 mil (+1,1%). Avanço que coincidia com declarações otimistas feitas no dia anterior pelo presidente do Federal Reserve (Fed), que sinalizou ao Congresso dos EUA possíveis cortes na taxa de juros básicas do banco central daquele país. Porém, nove outros importantes eventos relacionados direta ou indiretamente com o ecossistema cripto podem mexer com os preços em março.
Na próxima segunda-feira (11), termina o Programa de Financiamento a Termo Bancário (BTFP, na sigla em inglês), implantado em março do ano passado para acalmar o mercado após a crise de liquidez no Silicon Valley Bank (SVB), Signature Bank e outros bancos regionais nos EUA. Entre outros impactos nas criptomoedas, a stablecoin USDC chegou a perder sua paridade com o dólar americano por causa do travamento de US$ 3,3 bilhões em reservas da emissora do USDC, a Circle, no SVB.
Outro possível catalisar de efervescência em mercados como os de criptomoedas acontece na próxima terça-feira (12), quando o Departamento do Trabalho dos EUA divulga o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) relativo a fevereiro, indicador considerado um dos principais termômetros da política monetária do Fed.
Três dias depois, quinta-feira (15), acontece a primeira reunião de credores da exchange de criptomoedas falida FTX, nas Bahamas. Ocasião em que está prevista a criação de um comitê de liquidação da FTX e informações aos credores a respeito do processo de reivindicações.
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Em 18 de março acontece a conferência anual da gigante dos chips Nvidia, cujos últimos resultados contábeis, no final de fevereiro, também favoreceram a alta de até 182% de três altccoins relacionadas à inteligência artificial (IA). No dia 20, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), comitê de política monetária do Fed, decide pela manutenção ou não do patamar atual praticado pela autoridade monetária, que é de 5,25% a 5,50% ao ano.
Dia 22 termina o prazo judicial para a SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA, apresentar possíveis novas provas envolvendo uma batalha judicial entre a autoridade reguladora e a startup de pagamentos internacionais Ripple, emissora do token XRP, que derrotou parcialmente a SEC em julho do ano passado, após a autoridade reguladora considerar o XRP como um ativo de valor mobiliário.
Outros dois eventos intimamente ligados ao ecossistema de criptomoedas acontecem no final do mês. Dia 25, nos EUA, está previsto o julgamento do cofundador da Terraform Labs, Do Kwon, que se encontra preso em Montenegro e que teve a extradição para os EUA revogada recentemente. Um imbróglio que começou em maio de 2022 com o colapso do ecossistema Terra (LUNA). Dia 28 está prevista a sentença de julgamento do CEO da exchange de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried (SBF).
No radar dos investidores de criptomoedas também estão os 11 despejos de tokens de até US$ 2,1 bilhões em março para não dar mole ao derretimento.
De acordo com informações veiculadas pelo portal Grande Tijuca, os policiais realizavam um patrulhamento de rotina e estranharam a presença de diversos exautores em uma residência da localidade, já que a mineração de Bitcoin requer alto por computacional, o que requer alto consumo energético e, consequentemente, dissipação de calor.
Segundo a publicação, a baterem à porta da residência os policiais foram recebidos por uma mulher, que atribuiu a posse dos equipamentos ao companheiro e ao irmão dela. Os envolvidos prestaram depoimento, foram liberados e responderão por furto de energia elétrica.
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Quanto às estações de mineração de Bitcoin, a perícia foi acionada para investigar o caso, que foi encaminhado para a 19ª DP.
Em novembro do ano passado, a Receita Federal (RF) anunciou a apreensão R$ 43 mil em equipamentos de mineração de Bitcoin no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (PR), no âmbito da Operação Fronteira.
Segundo o Fisco, um homem de 30 anos, morador de Vitória (ES), tentava embarcar para o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) e supostamente cometeu crimes fiscais, pelo menos.
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Isso porque, embora minerar Bitcoin não represente qualquer crime no Brasil, o suposto delito estaria na importação dos equipamentos sem recolhimento de imposto sobre a compra.