De acordo com o executivo Paulo Twiaschor, a inteligência artificial generativa, também conhecida como IA generativa, está cada vez mais presente no cotidiano de empresas, instituições e usuários comuns. Até porque esse tipo de tecnologia representa uma das maiores transformações recentes no campo da computação. Ferramentas como o ChatGPT têm ganhado destaque por sua capacidade de produzir textos, gerar imagens realistas e até mesmo escrever códigos complexos, automatizando tarefas que antes exigiam esforço humano.
Assim sendo, compreender como essas ferramentas funcionam e quais são seus usos práticos é determinante para tirar proveito do seu potencial. Pois, embora altamente avançadas, essas IAs ainda possuem limitações importantes que merecem atenção. Com isso em mente, a seguir, veremos como elas funcionam, como são aplicadas e quais são os seus limites.
O que é IA generativa e como ela funciona?
IA generativa é um ramo da inteligência artificial projetado para criar novos conteúdos a partir de comandos fornecidos por usuários. Segundo Paulo Twiaschor, essas tecnologias são treinadas com grandes volumes de dados e utilizam modelos de linguagem baseados em redes neurais para prever e gerar sequências coerentes de informações. No caso do ChatGPT, por exemplo, o sistema aprende padrões de linguagem humana para responder perguntas, compor textos e interagir em tempo real com as pessoas.

Esse processo de treinamento exige uma estrutura computacional robusta, capaz de processar trilhões de parâmetros e adaptar-se às nuances da linguagem natural. O resultado é uma ferramenta que se comunica de forma fluida e pode ser ajustada para diferentes contextos, desde educação até atendimento ao cliente. Aliás, além do texto, outras formas de IA generativa lidam com imagens, vídeos, música e código de programação. Todas operam com o mesmo princípio de prever e gerar conteúdo com base em exemplos anteriores, utilizando algoritmos de aprendizado profundo.
As principais aplicações da IA generativa
As aplicações da IA generativa são vastas e estão em rápida expansão. Como pontua o conhecedor Paulo Twiaschor, empresas dos mais variados setores têm adotado essas tecnologias para otimizar processos, melhorar a comunicação e acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços. Abaixo estão algumas das áreas em que a IA generativa já é amplamente utilizada:
- Criação de conteúdo: ferramentas como o ChatGPT são usadas para redigir textos publicitários, criar posts para redes sociais, compor artigos e até gerar roteiros de vídeo.
- Atendimento automatizado: chatbots com IA generativa oferecem suporte personalizado a clientes, respondendo dúvidas e conduzindo processos de forma eficiente.
- Programação assistida: plataformas como GitHub Copilot auxiliam desenvolvedores na escrita de código, sugerindo linhas e funções com base em comandos simples.
- Geração de imagens: modelos como o DALL·E ou Midjourney criam imagens realistas a partir de descrições textuais, com aplicações em design e publicidade.
- Educação personalizada: sistemas com IA podem adaptar materiais didáticos e oferecer explicações conforme o perfil de aprendizagem de cada aluno.
Esse conjunto de aplicações mostra o quanto a IA generativa é versátil, capaz de se integrar a diferentes contextos profissionais e cotidianos. Ainda assim, é importante compreender seus limites.
Quais são as limitações da IA generativa?
Apesar dos avanços, a IA generativa ainda enfrenta barreiras técnicas e éticas. Conforme destaca Paulo Twiaschor, uma das principais limitações está relacionada à confiabilidade das informações produzidas. Já que como essas ferramentas não têm entendimento real dos dados, elas podem gerar conteúdos imprecisos ou até mesmo falsos com aparência convincente.
Outro ponto sensível é a possibilidade de viés nos resultados. As IAs são treinadas com dados humanos, o que pode refletir preconceitos e distorções sociais. Além disso, há preocupações com o uso malicioso dessas tecnologias, como na criação de deepfakes ou textos enganosos em larga escala.
Por fim, a limitação criativa também deve ser considerada. Pois, embora a IA gere conteúdos novos, ela o faz com base em padrões preexistentes. Isso significa que, em alguns contextos, ainda há necessidade de intervenção humana para alcançar maior originalidade e profundidade.
Usando a IA generativa de forma positiva
Para aproveitar os benefícios da IA generativa sem comprometer a qualidade ou a ética, é essencial aplicá-la com discernimento. Isso inclui validar as informações geradas, estabelecer diretrizes de uso e capacitar profissionais para trabalharem em conjunto com essas ferramentas. A IA deve ser vista como uma aliada e não como substituta das competências humanas.
Dessa maneira, seu uso estratégico permite que as tarefas repetitivas sejam automatizadas, liberando mais tempo para atividades criativas, analíticas e de tomada de decisão. Assim sendo, empresas que adotam essa abordagem tendem a obter ganhos em produtividade, inovação e competitividade. Contudo, segundo o executivo Paulo Twiaschor, é fundamental manter o controle sobre os processos e os resultados, utilizando a IA como complemento às capacidades humanas, e não como única fonte de produção.
IA generativa exige uso consciente e estratégico
Em conclusão, a inteligência artificial generativa, como exemplificado por ferramentas como o ChatGPT, representa uma revolução tecnológica com impacto direto no modo como produzimos e consumimos conteúdo. Logo, é essencial que empresas e indivíduos saibam utilizar esses recursos com consciência, aproveitando seus benefícios sem negligenciar os riscos.
Desse modo, ao entender como funcionam as IAs generativas, suas possibilidades e limitações, é possível integrar essa tecnologia de forma segura e produtiva. Assim, o futuro da inovação passa pelo uso estratégico da IA, sempre com o olhar atento à qualidade da informação, à ética e à valorização das competências humanas.
Autor: Parga Kaveron